sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cancun - o paraíso na terra

Diário de Bordo – Cancun – 13 a 24 de janeiro de 2014

Embora nossa viagem estivesse marcada para 13 de janeiro, começamos a “viajar” ainda no mês de setembro, quando decidimos o nosso destino: Cancun.

Primeiro passo: providenciar o passaporte, uma vez que para ir à Cancun é exigido passaporte com validade mínima de 6 meses. Ah, não é preciso de visto!!!! Ele foi abolido no primeiro semestre de 2013.

Então, fizemos o pedido pela internet no site da Policia Federal, pagamos a taxa, e agendamos a data para comparecer no posto. No dia combinado, em outubro, lá fomos nós, eu, minha mãe e minha irmã para Belo Horizonte, no posto do UAI, na Praça Sete. O atendimento foi tranqüilo e não demorou muito. No mesmo dia, porém, também fomos ao posto de atendimento ao viajante para pegar o Certificado Internacional de Vacina. Também muito rápido. É só levar a carteira de vacina com os documentos. Se ainda não tiver tomado a vacina, você pode fazer isso no mesmo dia. Mas é preciso que seja feito 10 dias antes da viagem. Mas calma, Cancun não exige que você esteja vacinado contra febre amarela, mas em todo caso....quisemos deixar tudo pronto para eventuais futuras viagens internacionais! Rs.

A retirada do passaporte também não demorou. Foram apenas 11 dias úteis.

A compra das passagens e reservas e hotéis aconteceram mesmo antes dos passaportes terem chegado. Entrei no site da Decolar e durante vários dias fiquei observando os preços das passagens, que variavam até mesmo no mesmo dia. Também pesquisei muuuiiiittoooo as opiniões sobre os hotéis.

Quando consegui bom preço nas passagens (e eu acertei, pois o valor até hoje ainda não chegou ao que eu comprei – pasmem, depois de 2 meses de retorno da viagem, eu ainda pesquiso os preços), fechei o pacote. Também pesquisei muito os sites e blogs de viagens para coletar dicas de passeios, clima, etc. O hotel também foi reservado pelo site da Decolar. Basta entrar na opção pacotes (desse jeito fica mais barato, pois vários hotéis dão descontos) e selecionar a opção de escolha de datas e não por mês (nos meses eles te oferecem pacotes fechados, com datas, voos e hotéis estabelecidos). Na opção por data, você escolhe o dia, horários, etc. E o preço cai muito desse jeito.  

Uma das dicas que mais li na internet foi que em Cancun não se deve ficar em resorts all inclusive. Por quê? O local tem inúmeras opções de passeios e você fica fora do hotel o dia todo. Diferente de Punta Cana, por exemplo, que não tem passeios externos (nunca fui para lá, mas li isso várias vezes nos blogs de viagens). Ah, como comprei as passagens, mas ainda não tinha os números dos passaportes, quando estes chegaram, liguei para Decolar e pedi para fazer a alteração, trocando o número do RG para o passaporte. E foi tudo muito tranquilo.

Como nossa intenção era fazer os passeios, mas também aproveitar as maravilhas desses Resorts, resolvemos dividir. Ficamos 6 dias em um hotel com a diária mais baixa que encontramos (Hotel Soberanis, na avenida Cobá, no centro de Cancun. O hotel oferece apenas café da manhã – que era melhor dizer que não tinha, pois a gente tinha 2 opções a escolher: café com suco e 2 pães pequenininhos doces ou leite com cereal e os danados dos pães). Os outros 5 dias ficamos no esperado e sonhado resort com tudo incluído: Grand Park Royal Cancun. Pasmem! 11 dias em Cancun ficaram mais barato do que viajar para várias cidades do Brasil.E olha que em janeiro, embora seja inverno em Cancun, é considerado alta temporada.

Pronto, de passaporte nas mãos, passagens e reservas feitas, bastava aguardar a chegada do grande dia. Minha segunda viagem internacional com minha irmã (a nossa primeira viagem foi para o Peru: Cuzco e Machu Picchu, em 2012, com alguns amigos) e a primeira, inclusive de avião, de minha mãe.

O grande dia chegou. Saímos 6 horas da manhã de minha cidade rumo ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. O vôo (todos da LAN em parceria com TAM nos trechos nacionais) saiu por volta das 11:30 para São Paulo, em Guarulhos. Lá ficamos até às 8:30 aguardando o vôo para Peru (de novo, rs). E, mais uma vez, tivemos que aguardar mais 9 horas à noite para embarcar rumo à Cancun. Foram 5 horas de SP ao Peru e 5 horas e meia do Peru para Cancun. A noite, a gente dormia, acordava, andava um pouco, dormia de novo, acordava ..... ficamos assim até chegar a hora de voar para Cancun. Em Cancun eram 4 horas a menos do que no Brasil por conta do horário de verão (são 3 horas a menos no horário normal).

Chegamos em Cancun às 14 horas no horário local. Assim que desembarcamos no aeroporto ficamos de olho nas pessoas que poderiam nos oferecer pacotes de passeios. (Li na internet que são várias pessoas te oferecendo descontos, almoços grátis, etc). E foi o que aconteceu. Ao lado esquerdo de quem está saindo, fomos abordados por uma representante do resort Moon Palace. Fechamos um pacote com eles. Um pacote com 3 passeios nos custou 110 dólares por pessoa (este valor a gente iria pagar por apenas 1 passeio, de acordo com as pesquisas realizadas). Fechamos com eles, inicialmente: Xcaret (com almoço, que custaria mais de 140 dólares por pessoa), Chichén Itzá e Tulum. Tudo por 110 dólares. Também fechamos Xel Há all nclusive por 75 dólares (preço normal 107 dólares). Tudo isso apenas para que fossemos conhecer o resort no dia seguinte e ouvir a proposta para se tornar sócio. E com café ou almoço grátis e o táxi de ida e volta até nosso hotel. Amamos, é claro, pois ainda iríamos economizar no almoço do dia seguinte!!!!!rs

Chegamos ao hotel pouco mais das 4 horas. Em Cancun, 6 horas já está escuro e nós ainda chegamos com chuva. Resultado: com fome, chuva, escuro e sem conhecer nada do local, saímos (sem sobrinha, rs) para procurar local para comer. Mais precisamente, um Mc’Donalds, uma vez que temos muito receio de comer o que não conhecemos. Perguntamos para muita gente e ninguém nos dizia onde era. Paramos no Burguer King, mas eles não aceitavam em dólar (e a gente não trocou o dólar por peso – por isso é uma dica: troquem, pois a gente pagava em dólar e recebia troco em peso e desse jeito perdemos vários dólares....), paramos no Subway e as condições locais não nos agradaram. Paramos, então, em um restaurante e fomos jantar. Eu e minha irmã gostamos muito. Minha mãe, não. E ela pediu um pão (Lá, a palavra pão serve apenas para pão doce. Demoramos para entender que o pão de sal – ou o que mais se parece com ele – é o Bolijo). Pronto. De volta ao hotel, quase 8 horas da noite, fomos descansar para iniciar realmente nosso mergulho na cidade dos Maias.

Dia 15 de janeiro – acordamos cedinho e fomos tomar café. Como falei acima. É melhor dizer que não tem café. de toda forma, o hotel é muito limpo, agradável e muito barato (6 dias e 5 noites nos custaram apenas 480 reais). O ponto de ônibus fica em frente ao hotel e pegamos o R2 com destino ao famoso Mercado 28, com centenas de pequenas lojas com venda de diversos produtos. O paraíso das lembrancinhas. Só que o ônibus não nos deixou perto do Mercado 28. Ainda tivemos que andar um pouco. Era melhor ter ido à pé, pois o ônibus andou cerca de alguns metros e ainda nos cobrou 1 dólar por pessoa. Enquanto íamos até o Mercado 28, paramos em algumas lojinhas. Mas estas eram bem mais caras.

No Mercado 28, nós compramos muita coisa. E pechinchamos muito também. Um porta-retrato que custava, inicialmente, 10 dólares, ficou por 4. Compramos 11!!!!rs Compramos velas com calendários maias, tequileiros e bolsas. Só não compramos mais, pois precisávamos ir até o Moon Palace.

Quando eram 11 horas, pegamos um táxi (pago pelo Moon Palace) e fomos conhecer o tal resort.

Antes de entrar no hall, já fomos surpreendidos. Porque o local é simplesmente 
M A R A V I L H O S O. Um luxo. Fomos recepcionados por um rapaz, de Porto Alegre, que estava trabalhando no resort há um mês. Ele nos levou para almoçar e, em seguida, nos apresentou o hotel e o tal pacote. Pasmem: 55 mil dólares para fazer não sei quantas viagens, durante 25 anos. Esse valor caiu para 4 mil dólares, mas, mesmo assim, não quisemos fechar.

Ainda no resort, foi o momento de pagar os passeios contratados no aeroporto. Na hora, fizemos uma alteração: tiramos Tulum, pois nossa intenção era fazer o passeio junto com Cobá (e nós compramos no Mercado 28 por 50 dólares os dois – na internet estava por 69 dólares). Então, deixamos Xcaret e Chichen Itza e colocamos um dia inteiro all inclusive no Moon Palace mesmo, pois, além de desfrutar daquele paraíso, ainda teríamos a oportunidade de nadar com golfinhos pelo preço de 30 dólares (isso mesmo!). Muito barato. 
Pacotes fechados, nosso roteiro ficou, então: Um dia no Moon Palace com golfinho + Chichen Itza + Xel Há + Xcaret + Tulum e Cobá. Nessa ordem. E tudo isso ficou por 265 dólares por pessoa (minha mãe não fez nado com golfinho). Pela nossa primeira avaliação, ainda no Brasil, faríamos apenas 4 passeios, sem golfinho, por quase 400 dólares. Ou seja, vale a pena ser abordado no aeroporto e pechinchar muito.

Retornamos para o centro de Cancun por volta das 17 horas. Paramos no Shopping Plaza Las Américas. E de lá, com um táxi que custou 4 dólares (por alguns metros), chegamos ao Soberanis.

Dia 16 de janeiro – mais uma vez, acordamos por volta das 6 horas e nem tomamos café. Pegamos um táxi até o Moon Palace para o nosso Day Pass. Ficamos lá até 18 horas e aproveitamos praticamente tudo. Tomamos café digno de rainhas, nadamos com golfinhos, compramos fotos, álbuns e tudo que a gente tinha direito referente ao passeio com os golfinhos (curiosidade: os golfinhos trocam de pele a cada 2 horas, por isso possuem aquela pele lisinha, tipo emborrachada). Tiramos centenas de fotos, pra variar. “Surfei” (ou melhor fui jogada, rsrs) na piscina de surf....e ainda tivemos a oportunidade de usufruir, por 30 minutos, de um dos quartos para tomar banho e trocar de roupa. Almoçamos, jantamos, comemos de novo. Uma maravilha. UM paraíso todo feito de mármore e tudo que há do bom e do melhor. UM táxi nos levou para o Soberanis por volta das 18 horas.

Dia 17 de janeiro – Como foi nossa rotina, acordamos às 6 horas. Assim que levantamos, já recebemos nosso book fotográfico com os golfinhos, feito no dia anterior, que o hotel Mooon Palace nos enviou. Um serviço de qualidade impecável. 
TOmamos café e seguimos para o hotel Beach Palace, na Zona Hoteleira, para encontrar o grupo que iria para Chichen Itza. Tivemos que contratar um táxi por nossa conta para ir até lá. Do hotel, seguimos rumo à uma das novas maravilhas do mundo. Que, por sinal, é realmente um lugar muito bonito. Um passeio que não pode ser deixado de lado em sua viagem à Cancun.
O passeio dura o dia todo, uma vez que Chichen Itza fica localizado na cidade de Yucatan, e são precisos quase 3 horas de viagem até lá. O almoço, incluído no pacote, foi feito na cidade de Vallaloid.

(Chichén Itzá (do iucatequeChi'ch'èen Ìitsha) é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C. Foi declarada Património Mundial da Unesco em 1988.)

A noite, retornamos para o hotel Beach Palace, que fica quase em frente ao shopping La Isla , um dos melhores locais para compras na Zona Hoteleira. Foi lá que encontramos um adaptador de tomada para comprar porque lá é tudo diferente e com certeza você vai precisar de um. De lá, fomos de ônibus (1 dólar por pessoa. Os táxis cobram em torno de 10 a 15 dólares) para o centro de Cancun. Os ônibus em Cancun são muito bons, não demoram e é tudo muito organizado. Aliás, a cidade é toda limpa e muito bem estruturada. Dá para morar lá, tranquilamente. E não tem morros. É tudo plano. A noite, o local onde estão localizadas as melhores baladas do mundo, segundo algumas pessoas (Coco Bongo, La Vaquita e outras) fica lotado de gente. Muita música, fila para entrada, e muita animação - para quem gosta, é claro.

Dia 18 de janeiro – Hoje o dia foi destinado ao parque Aquático Xel Há. Se não puder fazer os 2 (Xel Há e Xcaret), fique com Xel Há, que é natural, tudo incluído e muito mais bonito. A van nos buscou no shopping Plaza Las Américas, local que fomos à pé, pois descobrimos que é muito perto. 15 minutos, andando e você ainda tem a oportunidade de ver o início do dia dos cancunienses.

A viagem até Xel Ha durou cerca de 2 horas. Lá você pode fazer de tudo: nadar, mergulhar, nadar com golfinho, caminhar, curtir a natureza, uma rede, almoçar com tudo incluído quantas vezes quiser, nadar nos cenotes, passar pela ponte flutuante, entrar em contato com araras, iguanas e tucanos, descansar, descer de tirolesa e tudo mais que quiser. No parque você deve deixar um depósito de 20 dólares para pegar o equipamento de snoker, valor que é devolvido na saída. Você ainda tem armários para guardar suas coisas. O dia no local passa muito rápido, pois são inúmeras as atividades disponíveis.  No retorno, por volta das 18 horas, a van nos deixou na porta do nosso hotel Soberanis.

Dia 19 de janeiro – A partida foi, novamente, da Plaza Las Américas. De lá, seguimos rumo ao parque aquático Xcaret. Uma viagem de cerca de 1 hora e 30 minutos. O local também é muito bonito e tem todas as atividades do Xel Há, porém é mais artificial. Tem onças, veados, tubarão, tartarugas, arraia, peixe-boi, tem uma prainha muito gostosa, muito verde, espaços para nado com golfinho, mergulho com tubarões, rio subterrâneo, e ainda tem o show noturno (não ficamos para assistir, mas estava incluído no preço). O almoço também estava incluído no nosso pacote e nós pudemos almoçar com uma vista simplesmente maravilhosa. São vários restaurantes, e assim como no Xel Há, eles te dão um mapa completo para você se orientar no parque.

No retorno, ficamos novamente em frente ao nosso hotel, mas porque a van teve um problema e o condutor fez o favor de nos deixar lá, uma vez que éramos os únicos dentro dela. Rs

Assim que chegamos no hotel, já pegamos nossas malas (o check out já havia sido feito de manhã) e fomos, de táxi (uma carroça, pra dizer a verdade, porque ele estava caindo aos pedaços – muito comum por lá) até o Grand Park Royal Cancun, nosso resort tão sonhado.

Ao chegar lá, nos colocaram no primeiro andar, de frente ao jardim, mas tínhamos comprado de frente para o mar. Então, a recepcionista nos disse que no dia seguinte iria nos trocar. Chegamos a tempo de jantar, por volta tas 20 horas. Para ser sincera, a comida local não nos agradou muito. Sem sal ou muito apimentada. Para quem está acostumada com a comida brasileira e é um pouco resistente à mudanças ou ao novo (como é o nosso caso), é complicado comer por lá (assim como no Peru).

Dia 20 de janeiro – por volta das 7 horas seguimos rumo à Tulum e Cobá. Antes, pedimos um café no quarto mesmo, porque a van iria nos pegar às 7 e não ia dar tempo de tomar café no restaurante, que abria 6:30. A empresa contratada para o passeio nos buscou no hotel e nos levou para o shopping Lá Fiesta, onde encontramos outras pessoas que também iriam para o mesmo destino.

A viagem durou cerca de 2 horas. Para começar, Tulum é um sítio arqueológico e tem uma das praias mais lindas que já vi. Assim como o mar do caribe, são 4 tons de azul. Sem explicação. Quando a gente escuta que o lugar é o paraíso e um monte de elogios, a gente acha que é exagero: mas não é. É tudo isso e mais um pouco.

(Tulum ou Tuluum é um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada maia. Situa-se ao longo da costa do Mar das Caraíbas, no sudeste do México, no estado de Quintana Roo, numa região conhecida como Riviera Maya.
Ficheiro:File:Tulum - 18.jpg Tulum - 18
Praia abaixo das ruínas de Tulum

História de Tulum[editar | editar código-fonte]

A fundação desta cidade parece remontar ao ano 564 de acordo com algumas inscrições encontradas. A cidade de Cobá, cujo apogeu ocorreu cerca de 650, utilizava Tulum como porto de pesca e talvez como porto comercial, para as trocas efectuadas com as cidades da região. Os artefactos de sílex, cerâmica do Iucatão, de jade e obsidiana da Guatemala e em cobre provenientes do planalto central mexicano, demonstram a importância destas trocas. Apesar de alguns vestígios que remontam ao período clássico maia, a grande maioria deles é do período pós-clássico tardio, i.e. cerca 1200Frescos encontrados em alguns dos edifícios sugerem uma influência mixteca.
Tulum permanecia habitada à chegada dos conquistadores espanhóis, mas foi abandonada durante o século XVI.)

Se for possível, ir por contas própria (de táxi ou ônibus), é melhor. Com o guia temos apenas 2 horas para ficar no local, pois no restante do dia iríamos para Cobá. 1 hora andando com o guia (para ser sincera, não o acompanhamos, pois gostamos de explorar o local por conta própria. As histórias, pesquisamos antes ou depois rs) e 1 hora para aproveitar o local. Mas é muito pouco. Tem o Tulum express que são 3 horas no local, mas ainda é pouco.

A praia é espetacular. E, ainda que bem rápido, deu para tomar um banho naquele mar maravilhoso.

De Tulum fomos para Cobá, outro sítio arqueológico. O local é o único que tem pirâmides que ainda podem ser escaladas. São 129 degraus e 42 metros de subida. Eu subi até a metade, mas minha irmã foi até o fim e gostou muito. Ah, para chegar a este local você deve andar por 20 minutos, alugar uma bicicleta por 7,5 dólares ou contratar um triciclo conduzido por um representante do povo local por 10 dólares (cabem até 3 pessoas). Mas aqui paro para fazer uma observação: Nós andamos no triciclo, mas quando percebi o esforço que o rapaz tem que fazer para conduzir o aparelho, achei aquilo um absurdo. O rapaz parece que vai passar mal de tão cansado. E você ainda fica ouvindo a respiração difícil dele atrás de suas costas e achando que ele não vai conseguir chegar até o destino. Segundo o condutor, ele faz cerca a de 30 quilômetros por dia no triciclo. Um verdadeiro trabalho escravo, ainda que eles precisem disso para viver.


Cobá


Cobá é uma grande cidade pré-colombiana em ruínas da civilização maia, localizada no Estado de Quintana RooPenínsula de Iucatã no México.
A maior parte da cidade foi construída em meados do período clássico da civilização maia, entre os anos de 500 e 900 da nossa era. Após 1000, a cidade perdeu importância política, ainda que pareça ter conservado a sua importância simbólica e ritual, que lhe permitiu recuperar certa hierarquia entre 1200 e 1500, quando se construíram diversos edifícios já dentro do estilo “costa oriental”.

Património


Pirâmide de Nohoch Mul - Cobá

Estela - Cobá
Cobá tem como principal monumento a pirâmide de Nohoch Mul ou o “Castillo”, com 42 metros de altura. Podem ser encontradas estelas, ricamente trabalhadas em baixo relevo, do final do período clássico. Possui um observatório astronómico, um campo de jogos para o denominado jogo da bola e uma pirâmide pequena logo na entrada da zona arqueológica.
A cidade de Cobá governava um território importante e lutava contra a cidade Maia-Tolteca de Chichén Itzá. Cobá comercializava com as pequenas cidades maias da costa do Mar das Caraíbas tais como XcaretXel-HáTankan eTulum.
A pirâmide de Cobá domina uma região de lagos. Uma via sagrada maia ou "sacbé" ligava-a à cidade de Yaxuna, em perfeita linha recta e com uma extensão de cerca de 100 Km.
No momento da consolidação do controle espanhol da península (cerca 1550 d.C.), Cobá encontrava-se totalmente desabitada, e só com a chegada dos célebres viajantes John Stephens e Frederick Catherwood em meados do séculoXIX, é que a cidade volta a ser mencionada.)

Retornamos ao hotel por volta das 18 horas e já fomos levados para o sexta andar. E, ao abrir a janela do quarto: uma visão fenomenal do mar do caribe.

Os demais dias – 21, 22, 23 e 24 de janeiro, aproveitamos tudo que o resort nos ofereceu: comida a vontade o dia todo, hambúrgueres, pizzas, pinãs coladas, bar molhado, praia, piscina, jacuzzi quentinha, e muito mais. O hotel é muito bom, limpo. Os funcionários (assim como taxistas e boa parte do povo em Cancun) não têm muita boa vontade de atender. Não são simpáticos. Mas, com  certeza, voltaríamos ao hotel. Tivemos até a oportunidade de usufruir de outro hotel da rede a poucos metros a frente, na zona hoteleira.

No Grand Park também fomos conhecer o pacote de viagem Holiday vacation. E, por quase nada, tínhamos fechado o pacote para viajar por 30 anos para qual quer lugar do mundo por uma “bagatela” de 15 mil reais, mais 30 vezes de 402 dólares (taxa anual que nos fez desistir do tal pacote de viagem do Grand Park Roayl)

Ainda na zona hoteleira tem o mercado Coral Negro, em frente à boate Coco Bongo, La Vaquita e outras. Compramos mais lembranças neste local e os preços são bons também. Mas tem que pechinchar sempre.

Saímos do hotel no dia 24 ao meio-dia. E na viagem até o aeroporto ficamos sabendo (através do único taxista simpático e que conversou com a gente) que o Chaves (isso, isso, isso) mora em um condomínio ao lado shopping Lá Isla. Mas como a gente não sabia e já estava indo embora, nem deu tempo de tentar uma foto histórica com ele, né. Rs.

O vôo para o Peru saiu por volta das 14 horas. Pouco antes do embarque tivemos que passar por uma revista, incluindo cães. Ainda bem que os cães não nos cheiraram. Rs

Quando chegamos em São Paulo , percebemos  que a mala de minha irmã havia sido aberta e uma das três velas com calendário maia (eram 3 para formar a figura) havia quebrado. E pior, quando chegamos em BH, minha mala havia sido totalmente danificada. Rasgaram a alça e sumiram peças de roupas.

Mas em resumo: foram 11 dias maravilhosos. Quase ficamos por lá mesmo... pelo menos por mais alguns dias. Rsrsrs. Cancun é o paraíso mesmo.