segunda-feira, 27 de maio de 2013

Viagem ao Machu PIcchu - agosto de 2012

Viagem ao Machu Picchu

EM agosto vai completar 1 ano que fiz, ao lado de minha irmã e outros 3 amigos, a primeira viagem internacional.

A escolha do destino foi por acaso. OLhando em um site de compras coletivas visualizei o destino Cuzco/Machu PIcchu, no Peru. Quando mostrei para minha irmã, ela disse: nós vamos.

Ai comentei com meu amigo Bruno e ele também decidiu ir e chamou sua sócia e a irmã dela.

Então, nós cinco iríamos para nossa viagem internacional. Aliás, minha primeira viagem de avião.

Tudo certo em abril. Mas uma tragédia quase colocou  fim a esta viagem. Meu pai faleceu em 30 de junho e já tinha desistido de viajar. Se não fossem nosso amigos, tínhamos cancelado tudo.

Apesar da tristeza e da falta de vontade de fazer a viagem, nós fomos e nos divertimos (dentro do possível).

Saímos de BH no sábado, dia 4 de agosto, rumo à SP. Esta foi minha primeira viagem de avião. Ficamos lá o dia todo e pegamos o avião rumo ao Chile, nossa primeira parada. Lá, aproveitamos para comprar uma lembrancinha do Chile. Como sempre, uma caneca lindíssima.

Ficamos cerca de 2 horas no aeroporto de Santiago. E depois partimos para Lima 
Aeropuerto Internacional Jorge Chávez . No avião, saboreamos uma legítima Coca Cola Peruana a Inka Cola. É amarela, parece detergente e tem gosto de tuti fruti. Não é ruim, mas prefiro a nossa boa e velha Coca Cola.

Em LIma, ficamos por cerca de 5 horas, de madrugada. Estava muito frio. Saímos para fotografar Dio lado de fora do aeroporto, mas pela hora, não tivemos nada para ver.

Pegamos o avião rumo à Cuzco às 6 horas da manha do domingo, dia 5 de agosto. A viagem durou cerca de 1 hora até o Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete, em Cuzco. O guia Giancarlo Chavez, da Maschu Picchu Brasil, já estava nos esperando.

Cusco (em espanhol Cuzco ou Cusco, em quíchua Qosqo ou Qusqu) é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com população de 300.000 habitantes. É a capital do departamento de Cusco e da província de Cusco.
Cusco é uma cidade muito alta (com 3400 metros altitude). Seu nome significa "umbigo", no idioma quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ouImpério Inca. Lendas atribuem a fundação de Cusco ao Inca Manco Capac no século XI ou XII. As paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como oKorikancha, ou Templo do Sol.
Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização inca e construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos dos dominadores, desta forma impondo sua pretensa superioridade européia.
A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.
De forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruindo uma construção de padres dominicanos, expôs que esta fora erigida em cima do Templo do Sol, que curiosamente resistiu firmemente ao terremoto.
Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a construção espanhola era bem diferente.
Outros exemplos da arquitetura inca são: a fortaleza de Machu Picchu que se situa no final da Estrada Inca, a fortaleza Ollantaytambo, e a fortaleza de Sacsayhuaman que fica aproximadamente a dois quilômetros de Cusco.
A área circunvizinha, situada no vale de Huatanay, tem uma agricultura forte, com o cultivo de milhocevadaquinoachá e café, além da mineração de ouro.

De lá seguimos rumo ao Hotel Dom Bosco. O HOtel é muito bom. Fomos recepcionados com o tradicional chá de Coca, sugerido para amenizar os efeitos da altitude da cordilheira. Confesso que nem eu nem minha irmã sentimos nenhum efeito da alta atitude.

Acomodados no hotel, fomos descansar um pouco para acostumar com o local e com a altitude. 

As 13 horas partimos para descobrir o que Cuzco tinha de melhor a nos oferecer. Trocamos nossos dólares por soles, fomos buscar nosso boleto para poder entrar nos principais monumentos. Ele dá direito a várias entradas, mas como estávamos com guia, tínhamos que seguir o grupo e ficamos sem ir a muitos locais interessantes. Talvez se tivéssemos mais tempo, daria para aproveitar mais.

Almoçamos em um restaurante muito bom, que não me lembro o nome, e ainda tivemos a oportunidade de ouvir um grupo tocando a legítima música peruana. Fomos ao Centro artesanal de Cuzco e por ali passamos quase toda a arte. A noite fomos comer em uma pizzaria, próxima a catedral de Cuzco. Muito bacana. O teto da pizzaria era todo forrado de garrafas de bebidas. Muito original.

A noite o frio é intenso. Tanto é que queimei toda minha boca pelo frio de 3 graus. 

Antes de irmos dormir, o guia da Machu Picchu nos deu todas as orientações de como seria o nosso próximo dia de viagem.

Fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.347041182039475.80111.100002007876502&type=3

Logo pela manhã, na segunda-feira, reiniciamos nossa expedição por conta própria. Fomos conhecera  afmosa pedra dos 12 ângulos, 
localizada junto ao Palacio Arzobispal. É um dos pontos turísticos de Cusco.

Um fato muito engraçado aconteceu neste local. Assim que nos próximos da pedra, paramos para ouvir um guia local explicando sobre o local. Tiramos fotos e começamos a seguir para outro local. Assim que saímos, o guia foi atras da gente para nos oferecer postais. 20 soles pelo postal e pela explicação. Como eu tinha saido na frente, entrei em uma loja e fiquei olhando as peças até que todo meu grupo também entrou na loja. O guia foi atender a outras pessoa e nós, mais que depressa entramos por um corredor de pedras e fomos embora sem comprar e sem pagar nada. 

Ainda neste dia, fomos ao Mercado Central. É tudo muito diferente. As pessoas comendo sopas de galinha sentadas nas bancadas. O cheiro forte de frutas e outras iguarias peruanas. 

O local e muito sujo e aconselhável não comer nada por ali. Minha irmã e Bruno pararam para olhar um caldeirão de suco. AS vendedoras enchem o saquinho com suco e amarraram um canudinho. Quando a moça levantou a colher do caldeirão, que ela estava mexendo, veio junto um monte de fios parecendo cabelo. Um nojo.

E as rãs? e os queijos amarelos? cabeça de porco inteira nas prateleiras....... isso sem contar, farinhas, folhas e balas de coca, roupas, flores, verduras, frangos brancos, despenados e pendurados nas barracas. Juro, parecia que o pessoal estava tomando sopa com frangos inteiros dentro da tigela e aparentemente crus.

O mais engraçado é que em todo lugar que vc vá, os vendedores te assediam para comprar alguma coisa. Uma delas foi uma vendedora de tocas peruanas. Comprei 3. A moça nos seguiu por várias metros pela rua até que pudéssemos comprara toca. No total ela nos vendeu 5 tocas logo no primeiro dia. 

O que mais ouvi nesta viagem foi: ola senhorita, quanto pagas? Lá, eles te dão o preço e se vc diz que não quer, eles te perguntam quando vc quer dar. Fiz ótimos negócios nestas pechinchas. rs

Depois do mercado, fomos almoçar. E para variar, chegamos atrasados no hotel para o horário combinado de seguir com o grupo para as visitas guiadas.

Nosso guia nos levou, à pé, até a o templo do sol (Ccoricancha), já que o local era próximo ao nosso hotel.

Templo do Sol, ou Ccoricancha, (em quíchuaQuri Kancha, "templo dourado" , originalmente Inti Kancha, "Templo do Sol"), em Cusco, no Peru, é uma obra da arquitetura Inca. Construído pelo imperador inca Pachacuti, é feito de pedras polidas e encaixadas perfeitamente. Era um local de rituais e oferendas ao deus Sol, cultuado pelos Incas. Foi destruído pelos conquistadores espanhóis, que sobre ele erigiram uma igreja.

Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 
1650 quando a construção espanhola era bem diferente.De forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruiu uma construção de padres dominicanos e expôs o Templo do Sol, que resistiu firmemente ao terremoto, graças às técnicas incas de construção.

De lá, seguimos para a Catedral de Cuzco. Muito linda, mas não dava para fotografar. Ali conhecemos a nossa miga colombiana Ana MIlena.... bruno ficou todo encantando!!!!!

Seguimos para conhecer Q´engo, Tambomachay e Saqsayhuaman. É engraçado, mas em todo lugar encontramos peruanos com vestimentas caracterizadas te convidando para “tomar uma fotografia”. E ao final, sempre te pedem alguns soles pela foto. É certo que é o jeito dos peruanos sobreviverem, mas muitas vezes tiramos fotos e saímos “à francesa”. rs

No final do dia uma paradinha no Mc Donald's. 
Na terça-feira, dia 7 de agosto, saímos cedo para mais alguns passeios?: Vale Sagrado, feira de Pisac e Ollantaytambo.

Na feira de PIsac fizemos muitos negócios lucrativos. Uma delas foi com o álbum de fotografia e uma almofada que eu comprei. Dava tudo 40 soles e como eu não ia comprar a vendedora, como sempre, me perguntou quanto eu pagaria, eu disse 20 soles. Ela queria aumentar e eu disse que só tinha isso. Aí, entreguei para ela o dinheiro e quando já ia saindo, ela agradeceu pelo negócio realizado. Por ali, também tiramos muitas fotos com crianças cuzquenhas, com a pele queimada.

NO final da tarde, fomos até a estação para pegar o trem rumo à Águas Calientes, porta de entrada para o Machu Picchu, uma das maravilhas do mundo.

Chegamos no hotel Inka Town a noite e nosso guia Darci, muito simpático, já nos esperava. O local que desembarque não é bonito. Aliás, Àguas Calientes é muito feia. Nosso hotel também não era lá essas coisas, mas muito limpinho.
Antes de dormir, fomos à uma pizzaria recomendada pelo recepcionista do hotel. Tudo muito estranho, pizza ruim (não lembro o nome do local), mas tudo muito esquisito. Ficamos até meio preocupados, mas foi tudo certo.
De volta ao hotel, fomos dormir para cedinho seguirmos para Machu Picchu.

Fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.348686071874986.80603.100002007876502&type=3

Às 7 horas do dia 8 de agosto, quarta-feira, já estávamos com nosso guia Darci esperando o ônibus para subir até Machu Picchu. O local é muito alto e a todo o momento temos a sensação de que o ônibus vai cair pirambeira abaixo.

Lá, no alto, nossa primeira vista é uma fila enorme, muita gente mesmo, em frente aos portões do santuário de Machu Picchu.

O local é incrível. Muito bonito. Tem gente do mundo todo. Aliás, todo lugar que vc vá, nós só ouvimos pessoas falando inglês, francês, espanhol, japonês e por aí vai!!! e nosso guia Darci, muito divertido, toda hora falava com aquele sotaque lindo: pose para a foto. E esta foto é para o facebook

Ficamos por ali até por volta das 13 horas.  Compramos alguns postais do local e descemos para Águas Calientes para almoçar. UM detalhe: uma garrafa de Coca Cola de 1 litro 18 soles (cerca de 17 reais)......

Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha"), também chamada "cidade perdida dos Incas",1 é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de umamontanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico doImpério Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada comtemplos, praças e mausoléus reais.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Passamos ainda na feirinha para comprar algumas lembranças do local. Uma delas foi um DVD sobre Machu Picchu que, detalhe, não funcionou. A tardinha pegamos o Trem Vistadome, uma classe superior à que nós chegamos no dia anterior. O trem tinha vista panorâmica e dava para ver as montagens, e, ao longe, pedaços da cordilheira dos Andes, com seus picos com neve. Muito bonito. NO trem foi servido um pequeno lanche, mas o que era aquilo!!!!!!!!! Uma fatia de queijo, uva passa (umas poucas) com amendoim, um pedacinho (mas pequeno mesmo) de um pudim, que estava gostoso, uma tirinha de tomate e um pedacinho de torrada (que era a metade da metade da metade de uma torrada). Também teve apresentação artística. Não era lá essas coisas, mas valeu.

Chegamos no hotel Dom Bosco à noite e, antes, ainda fomos comer no Mc Donald’s. Minha boca estava tão queimada que quando colocava a batata frita na boca quase morria de dor......
Fotos:

Na quinta-feira pela manha, dia 9 de agosto, levantamos cedo. Eu e Danubia fomos assistir a uma missa na catedral de Cuzco. Toda em espanhol. Muito diferente, mas também muito legal. Enquanto isso, nosso outros 3 amigos foram continuar as compras no centro de artesanato.
Trocamos nosso soles por dólar e às 12 horas saímos rumo ao aeroporto rumo à LIma. Lá almoçamos no aeroporto. Para variar, eu e minha irmã fomos de Big Mac mesmo.

Chegamos em São Paulo à meia-noite. Paramos no free shop para meu amigo Bruno fazer umas comprinhas.
Passamos a noite toda no aeroporto. Bruno, Denise e Analice pegaram o voo para BH às 5:30, mas eu e Danubia marcamos as passagens para as 10:40. Ficamos revezando no cochilo sentada no banco do aeroporto. De manhã para passar o tempo, um café no Mc Donald’s. Ainda fomos ao setor da companhia para saber sobre nossa mala que estragou um pouco, mas não adiantou nada.
O avião, ainda por falta de sorte, atrasou, e saímos apenas 11:15 de São Paulo. Às 12:20 já estávamos em BH, finalizando nossa primeira viagem internacional.