Viagem ao Machu Picchu
EM agosto vai completar 1 ano que fiz, ao lado de minha irmã e outros 3 amigos, a primeira viagem internacional.
A escolha do destino foi por acaso. OLhando em um site de compras coletivas visualizei o destino Cuzco/Machu PIcchu, no Peru. Quando mostrei para minha irmã, ela disse: nós vamos.
Ai comentei com meu amigo Bruno e ele também decidiu ir e chamou sua sócia e a irmã dela.
Então, nós cinco iríamos para nossa viagem internacional. Aliás, minha primeira viagem de avião.
Tudo certo em abril. Mas uma tragédia quase colocou fim a esta viagem. Meu pai faleceu em 30 de junho e já tinha desistido de viajar. Se não fossem nosso amigos, tínhamos cancelado tudo.
Apesar da tristeza e da falta de vontade de fazer a viagem, nós fomos e nos divertimos (dentro do possível).
Saímos de BH no sábado, dia 4 de agosto, rumo à SP. Esta foi minha primeira viagem de avião. Ficamos lá o dia todo e pegamos o avião rumo ao Chile, nossa primeira parada. Lá, aproveitamos para comprar uma lembrancinha do Chile. Como sempre, uma caneca lindíssima.
Ficamos cerca de 2 horas no aeroporto de Santiago. E depois partimos para Lima Aeropuerto Internacional Jorge Chávez . No avião, saboreamos uma legítima Coca Cola Peruana a Inka Cola. É amarela, parece detergente e tem gosto de tuti fruti. Não é ruim, mas prefiro a nossa boa e velha Coca Cola.
Em LIma, ficamos por cerca de 5 horas, de madrugada.
Estava muito frio. Saímos para fotografar Dio lado de fora do aeroporto,
mas pela hora, não tivemos nada para ver.
Pegamos o avião rumo à Cuzco às 6 horas da manha do
domingo, dia 5 de agosto. A viagem durou cerca de 1 hora até o Aeroporto Internacional Alejandro
Velasco Astete, em Cuzco. O guia Giancarlo Chavez, da Maschu Picchu
Brasil, já estava nos esperando.
Cusco (em espanhol Cuzco ou Cusco,
em quíchua Qosqo ou Qusqu)
é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale
de Huatanay ou Vale Sagrado dos
Incas, na
região dos Andes, com população de 300.000
habitantes. É a capital do departamento de Cusco e da província de Cusco.
Cusco é uma cidade muito alta (com 3400 metros altitude). Seu nome significa "umbigo", no idioma
quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu,
ouImpério Inca. Lendas atribuem a fundação de Cusco ao Inca Manco Capac no século XI ou XII. As
paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como oKorikancha,
ou Templo do Sol.
Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização
inca e
construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais
edifícios administrativos dos dominadores, desta forma impondo sua pretensa
superioridade européia.
A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é
de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja
de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis
sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.
De forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruindo uma
construção de padres dominicanos, expôs que esta fora erigida em cima do Templo
do Sol, que curiosamente resistiu firmemente ao terremoto.
Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos
dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a
construção espanhola era bem diferente.
Outros exemplos da arquitetura inca são: a fortaleza
de Machu Picchu que se situa no final da
Estrada Inca, a fortaleza Ollantaytambo, e a fortaleza de Sacsayhuaman que fica aproximadamente a dois quilômetros de Cusco.
A área circunvizinha, situada
no vale de
Huatanay, tem uma agricultura forte, com o cultivo de milho, cevada, quinoa, chá e café, além da mineração de ouro.
De lá seguimos rumo ao Hotel Dom Bosco. O HOtel é muito bom. Fomos recepcionados com o tradicional chá de Coca, sugerido para amenizar os efeitos da altitude da cordilheira. Confesso que nem eu nem minha irmã sentimos nenhum efeito da alta atitude.
Acomodados no hotel, fomos descansar um pouco para acostumar com o local e com a altitude.
As 13 horas partimos para descobrir o que Cuzco tinha de melhor a nos oferecer. Trocamos nossos dólares por soles, fomos buscar nosso boleto para poder entrar nos principais monumentos. Ele dá direito a várias entradas, mas como estávamos com guia, tínhamos que seguir o grupo e ficamos sem ir a muitos locais interessantes. Talvez se tivéssemos mais tempo, daria para aproveitar mais.
Almoçamos em um restaurante muito bom, que não me
lembro o nome, e ainda tivemos a oportunidade de ouvir um grupo tocando a
legítima música peruana. Fomos ao Centro artesanal de Cuzco e por ali passamos
quase toda a arte. A noite fomos comer em uma pizzaria, próxima a catedral de
Cuzco. Muito bacana. O teto da pizzaria era todo forrado de garrafas de
bebidas. Muito original.
A noite o frio é intenso. Tanto é que queimei toda minha boca pelo frio de 3 graus.
Antes de irmos dormir, o guia da Machu Picchu nos deu todas as orientações de como seria o nosso próximo dia de viagem.
Fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.347041182039475.80111.100002007876502&type=3
Logo pela manhã, na segunda-feira, reiniciamos nossa expedição por conta própria. Fomos conhecera afmosa pedra dos 12 ângulos, localizada junto ao Palacio Arzobispal. É um dos pontos turísticos de Cusco.
Um fato muito engraçado aconteceu neste local. Assim que nos próximos da pedra, paramos para ouvir um guia local explicando sobre o local. Tiramos fotos e começamos a seguir para outro local. Assim que saímos, o guia foi atras da gente para nos oferecer postais. 20 soles pelo postal e pela explicação. Como eu tinha saido na frente, entrei em uma loja e fiquei olhando as peças até que todo meu grupo também entrou na loja. O guia foi atender a outras pessoa e nós, mais que depressa entramos por um corredor de pedras e fomos embora sem comprar e sem pagar nada.
Ainda neste dia, fomos ao Mercado Central. É tudo muito diferente. As pessoas comendo sopas de galinha sentadas nas bancadas. O cheiro forte de frutas e outras iguarias peruanas.
O local e muito sujo e aconselhável não comer nada
por ali. Minha irmã e Bruno pararam para olhar um caldeirão de suco. AS
vendedoras enchem o saquinho com suco e amarraram um canudinho. Quando a moça
levantou a colher do caldeirão, que ela estava mexendo, veio junto um monte de
fios parecendo cabelo. Um nojo.
E as rãs? e os queijos amarelos? cabeça de porco
inteira nas prateleiras....... isso sem contar, farinhas, folhas e balas de
coca, roupas, flores, verduras, frangos brancos, despenados e pendurados nas
barracas. Juro, parecia que o pessoal estava tomando sopa com frangos inteiros
dentro da tigela e aparentemente crus.
O mais engraçado é que em todo lugar que vc vá, os
vendedores te assediam para comprar alguma coisa. Uma delas foi uma vendedora
de tocas peruanas. Comprei 3. A moça nos seguiu por várias metros pela rua até
que pudéssemos comprara toca. No total ela nos vendeu 5 tocas logo no primeiro
dia.
O que mais ouvi nesta viagem foi: ola senhorita,
quanto pagas? Lá, eles te dão o preço e se vc diz que não quer, eles te
perguntam quando vc quer dar. Fiz ótimos negócios nestas pechinchas. rs
Depois do mercado, fomos almoçar. E para variar,
chegamos atrasados no hotel para o horário combinado de seguir com o grupo para
as visitas guiadas.
Nosso guia nos levou, à pé, até a o templo do sol (Ccoricancha),
já que o local era próximo ao nosso hotel.
O Templo do Sol,
ou Ccoricancha,
(em quíchua, Quri Kancha,
"templo dourado" , originalmente Inti Kancha,
"Templo do Sol"), em Cusco,
no Peru, é uma obra da arquitetura Inca.
Construído pelo imperador inca Pachacuti, é feito de pedras polidas e
encaixadas perfeitamente. Era um local de rituais e oferendas ao deus Sol,
cultuado pelos Incas. Foi destruído pelos conquistadores espanhóis, que sobre
ele erigiram uma igreja.
Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a construção espanhola era bem diferente.De forma interessante, o grande terremoto de 1950, destruiu uma construção de padres dominicanos e expôs o Templo do Sol, que resistiu firmemente ao terremoto, graças às técnicas incas de construção.
De lá, seguimos para a Catedral de Cuzco. Muito
linda, mas não dava para fotografar. Ali conhecemos a nossa miga colombiana Ana
MIlena.... bruno ficou todo encantando!!!!!
Seguimos para conhecer Q´engo,
Tambomachay e Saqsayhuaman. É engraçado, mas em todo lugar encontramos
peruanos com vestimentas caracterizadas te convidando para “tomar uma
fotografia”. E ao final, sempre te pedem alguns soles pela foto. É certo que é
o jeito dos peruanos sobreviverem, mas muitas vezes tiramos fotos e saímos “à
francesa”. rs
No final do dia uma paradinha no Mc Donald's.
Na terça-feira, dia 7 de agosto, saímos cedo para
mais alguns passeios?: Vale Sagrado, feira de Pisac e Ollantaytambo.
Na feira de PIsac fizemos muitos negócios lucrativos.
Uma delas foi com o álbum de fotografia e uma almofada que eu comprei. Dava
tudo 40 soles e como eu não ia comprar a vendedora, como sempre, me perguntou
quanto eu pagaria, eu disse 20 soles. Ela queria aumentar e eu disse que só
tinha isso. Aí, entreguei para ela o dinheiro e quando já ia saindo, ela
agradeceu pelo negócio realizado. Por ali, também tiramos muitas fotos com
crianças cuzquenhas, com a pele queimada.
NO final da tarde, fomos até a estação para pegar o
trem rumo à Águas Calientes, porta de entrada para o Machu Picchu, uma das
maravilhas do mundo.
Chegamos no hotel Inka Town a noite e nosso
guia Darci, muito simpático, já nos esperava. O local que desembarque não é
bonito. Aliás, Àguas Calientes é muito feia. Nosso hotel também não era lá
essas coisas, mas muito limpinho.
Antes de dormir, fomos à uma pizzaria
recomendada pelo recepcionista do hotel. Tudo muito estranho, pizza ruim (não
lembro o nome do local), mas tudo muito esquisito. Ficamos até meio
preocupados, mas foi tudo certo.
De volta ao hotel, fomos dormir para cedinho
seguirmos para Machu Picchu.
Fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.348686071874986.80603.100002007876502&type=3
Às 7 horas do dia 8 de agosto, quarta-feira, já estávamos com nosso guia Darci esperando o ônibus para subir até Machu Picchu. O local é muito alto e a todo o momento temos a sensação de que o ônibus vai cair pirambeira abaixo.
Às 7 horas do dia 8 de agosto, quarta-feira, já estávamos com nosso guia Darci esperando o ônibus para subir até Machu Picchu. O local é muito alto e a todo o momento temos a sensação de que o ônibus vai cair pirambeira abaixo.
Lá, no alto, nossa primeira vista é uma fila
enorme, muita gente mesmo, em frente aos portões do santuário de Machu Picchu.
O local é incrível. Muito bonito. Tem gente
do mundo todo. Aliás, todo lugar que vc vá, nós só ouvimos pessoas falando
inglês, francês, espanhol, japonês e por aí vai!!! e nosso guia Darci, muito divertido, toda hora falava com aquele sotaque
lindo: pose para a foto. E esta foto é para o facebook
Ficamos por ali até por volta das 13
horas. Compramos alguns postais do local
e descemos para Águas Calientes para almoçar. UM detalhe: uma garrafa de Coca
Cola de 1 litro 18 soles (cerca de 17 reais)......
Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha"),
também chamada "cidade perdida dos Incas",1 é uma cidade pré-colombiana bem
conservada, localizada no topo de umamontanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o
símbolo mais típico doImpério Inca, quer devido à sua original
localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia
em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante
foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo
encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e
com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços
e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada comtemplos, praças e mausoléus reais.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número
de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande
capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios
estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço
com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos
mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um
assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o
propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é
considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Passamos ainda na feirinha para comprar algumas lembranças
do local. Uma delas foi um DVD sobre Machu Picchu que, detalhe, não funcionou.
A tardinha pegamos o Trem Vistadome, uma classe superior à que nós chegamos no
dia anterior. O trem tinha vista panorâmica e dava para ver as montagens, e, ao
longe, pedaços da cordilheira dos Andes, com seus picos com neve. Muito bonito.
NO trem foi servido um pequeno lanche, mas o que era aquilo!!!!!!!!! Uma fatia
de queijo, uva passa (umas poucas) com amendoim, um pedacinho (mas pequeno
mesmo) de um pudim, que estava gostoso, uma tirinha de tomate e um pedacinho de
torrada (que era a metade da metade da metade de uma torrada). Também teve
apresentação artística. Não era lá essas coisas, mas valeu.
Chegamos no hotel Dom Bosco à noite e, antes, ainda fomos
comer no Mc Donald’s. Minha boca estava tão queimada que quando colocava a
batata frita na boca quase morria de dor......
Fotos:
Na quinta-feira pela manha, dia 9 de agosto, levantamos
cedo. Eu e Danubia fomos assistir a uma missa na catedral de Cuzco. Toda em
espanhol. Muito diferente, mas também muito legal. Enquanto isso, nosso outros
3 amigos foram continuar as compras no centro de artesanato.
Trocamos nosso soles por dólar e às 12 horas saímos rumo ao
aeroporto rumo à LIma. Lá almoçamos no aeroporto. Para variar, eu e minha irmã
fomos de Big Mac mesmo.
Chegamos em São Paulo à meia-noite. Paramos no free shop
para meu amigo Bruno fazer umas comprinhas.
Passamos a noite toda no aeroporto. Bruno, Denise e Analice
pegaram o voo para BH às 5:30, mas eu e Danubia marcamos as passagens para as
10:40. Ficamos revezando no cochilo sentada no banco do aeroporto. De manhã
para passar o tempo, um café no Mc Donald’s. Ainda fomos ao setor da companhia
para saber sobre nossa mala que estragou um pouco, mas não adiantou nada.
O avião, ainda por falta de sorte, atrasou, e saímos apenas
11:15 de São Paulo. Às 12:20 já estávamos em BH, finalizando nossa primeira
viagem internacional.