O Rio de Janeiro continua lindo!!!!!! Eu sei. Esta é uma frase clichê, mas não poderia iniciar este post de uma forma diferente, pois o Rio de Janeiro, realmente, continua lindo. Embora esta seja a nossa primeira vez na tão famosa cidade maravilhosa.
A nossa viagem para o Rio teve início no começo do ano. “Todo mundo vai para o Rio de Janeiro. Só a gente que não”. Foi por esta frase que decidimos que neste ano iríamos conhecer o tão famoso cartão-postal do Brasil. E acrescentar em nossa bagagem cultural mais uma das sete maravilhas do mundo: o Cristo Redentor. Com esta visita, completamos 3 maravilhas (Machu Picchu - Peru, em agosto de 2012; Chichen Itza – México, em janeiro 2014; e Cristo Redentor – Brasil, em abril de 2014).
Após a decisão, iniciamos nossas pesquisas de local, datas, hotéis, etc. Primeira decisão: a data.
Ainda que estivéssemos inseguras com relação a viajar em feriado, resolvemos escolher o feriado da Semana Santa, pois ele iria coincidir com o feriado de Tiradentes. Ou seja: quinta, sexta, sábado, domingo e segunda. Neste ano, não teríamos outra data tão boa quanto esta.
Em seguida, começamos a pesquisa para saber onde ficaríamos hospedadas. Por ser feriado, os preços dos hotéis estavam bem caros. E ainda, muitos não tinham mais quartos disponíveis, mesmo olhando desde o mês de janeiro.
Por acaso, entramos em um site que aluga apartamentos por temporadas. O primeiro que achamos, e que contava com inúmeros elogios ao local e à proprietária, ficava a 10 metros da Praia de Copacabana. Após entrar em contato com a dona, Luciana, resolvemos reservar o local. Confesso que ficamos receosas, já que não conhecíamos nada no Rio e alugar alguma coisa pela internet nem sempre é confiável e seguro, mas, graças a Deus, deu tudo certo. E recomendo o local para todo mundo. A proprietária é excelente, muito simpática. O local é limpo, todo reformado, seguro. E cabem quatro pessoas tranquilamente (o AP é pequeno, mas excelente).
Turma da viagem: eu, minha mãe e minha irmã. Data escolhida: 17 a 21 de abril. Local reservado: em frente à Praia de Copacabana, rua Princesa Izabel, número 7 (5 diárias: 1300,00 + 130 de taxa de faxina e roupa de cama. O local conta com tudo: micro-ondas, TV, internet grátis, utensílios de cozinha, ferro de passar, etc. A viagem foi de Ônibus porque o preço das passagens de avião não compensavam. De ônibus, da Útil, pagamos, cada uma, R$ 160,00 ida e volta. De avião estava dando mais de R$ 500,00 com as taxas para cada uma.
O embarque aconteceu no dia 16 de abril, à meia-noite (embora o ônibus só tenha saído da rodoviária a 1 hora da manhã). Nossa chegada na cidade maravilhosa também aconteceu um pouco atrasada, já que na saída da Petrópolis pegamos um engarrafamento por conta de uma obra.
Chegamos às 9:30 no AP e fomos muito bem recepcionadas pela Luciana. Ela nos informou sobre tudo: quais ônibus pegar para os principais pontos turísticos, telefones de taxistas de confiança, entre outras informações que nos foram muito úteis.
Assim que nos instalamos, iniciamos nossa viagem ao Rio de Janeiro. A 1 quadra do prédio, está localizada a Praça do Lido. Do local saem as vans que vão rumo ao Corcovado, onde está o Cristo Redentor. Resolvemos aproveitar o dia e já conhecer o Cristo. Saímos por volta das 2:30. O local estava lotado, mas é um passeio que não pode ficar de fora para quem quer conhecer o Rio de Janeiro.
O passeio custa R$ 51,00, com direito à van (19,00) e entrada (R$ 32,00). Acima de 60 anos só a paga a Van. Tem gente que opta por ir de trem, mas o bilhete deve ser comprado com antecedência apenas pela internet.
Ficamos no Cristo por cerca de 1 hora. Às 4 horas seria celebrada uma missa no local, mas o sol estava muito quente e resolvemos (ops, minha mãe resolveu) que não ficaríamos lá. Na volta, andamos um pouco no calçadão e fomos para casa. Como já disse em outro post, não somos da noite. Então 6 horas já estávamos em casa.. rsrsrs
No dia seguinte, dia 18 e sexta-feira da Paixão, bem cedo, às 8 horas, encontramos o taxista indicado pela Luciana que nos cobrou 100 para nos levar aos principais pontos do Rio: Lagoa Rodrigo de Freitas; Maracanã (20,00 para entrar e meia para pessoas acima de 60 anos); Arcos da Lapa; escada Selaron (compramos um azulejo com nossa foto por R$ 20,00, impressa na hora); Catedral (não entramos porque manifestantes estavam em frente e a igreja não abriu. Foram, inclusive, canceladas as encenações da semana santa que aconteceriam no local); Teatro Municipal; Sambódromo (para quem gosta, ainda tem a opção de vestir algumas fantasias para tirar foto. Preço: 7 reais ou 2 reais se for apenas com um chapeuzinho pequeno; Pão de Açúcar (R$ 61 reais. Acima de 60, paga meia). Ainda bem que estávamos com mãe, pois não pegamos fila em nenhum momento rsrsr. O Pão de açúcar foi o local que mais gostei. Mas, tanto lá quanto no Cristo, os preços das lembrancinhas são exorbitantes. Não compramos nada por lá. Do Pão de Açúcar fomos ao Museu de Arte Moderna (R$ 14,00 e meia para idosos) para uma exposição que já tinha visto na internet há alguns meses. São esculturas do escultor australiano Ron Mueck. As esculturas reproduzem os detalhes do corpo humano com tanta precisão que, se não fosse pelo tamanho, poderiam passar por seres reais. Muito legal.
Nesse dia, sexta-feira da paixão, almoçamos em uma churrascaria (mas não comemos carne rsrs). De lá, fomos dar mais uma voltinha pelo calçadão de Copacabana.
No sábado, saímos cedo de metrô (R$ 3,30) até a estação Uruguaiana, sentido Saara. Quando chegamos, as lojas ainda estavam abrindo. Andamos por cerca de 3 horas (os preços não estavam tão baixos como pensávamos, mas deu para comprar algumas lembrancinhas). Do Saara, seguimos de metrô até Copacabana, pois nossa meta era conhecer o Forte de Copacabana e a Confeitaria Colombo. É preciso descer em um ponto que fica há uns 10 minutos à pé do Forte. Detalhe: a Confeitaria no Forte é uma filial e sem querer descobrimos que a original, que tem 120 anos, ficava próximo ao Saara. (quase não acreditamos que estávamos praticamente ao lado. A filial do Forte não tem o glamour da original e, por isso, minha irmã queria voltar lá na segunda, mas desistimos). Para entrar no Forte é preciso pagar R$ 6,00 e acima de 60 anos, paga meia. O lugar é interessante. Tem uns canhões antigos, enorme. Bem bacana. Embora tenhamos ido lá por conta da Confeitaria, valeu a pena.
Saímos da confeitaria por volta das 3:30 e, em um ataque de loucura, resolvemos pegar um ônibus (R$ 3,00) na avenida Atlântica rumo à Barra da Tijuca. Para quê? Procurar artistas. Rsrsrs. Meu primo disse que lá, no shopping, a gente conseguiria ver muitos deles. Sem saber nada, rodamos por cerca de 1 hora dentro do ônibus e quando pensamos até em desistir, de tão longe, chegamos. Ficamos lá apenas 1 hora, pois ficamos com medo de voltar para casa tarde. E o pior de tudo: não vimos nenhum famoso. Voltamos 6 horas, estava escuro e resolvemos pegar um táxi. Mais 1 hora e R$ 57,00 (que dinheiro desperdiçado rsrsrs).
Domingo, dia 20 de abril. O dia começou cedo também (Para variar! Sempre que viajo não consigo acordar mais tarde do que 6 horas da manhã. O pessoal lá em casa sofre comigo). De ônibus, fomos até o Leblon. Descemos no posto 10. Eu e minha irmã andamos até o final, no posto 12. Eu fui 2 vezes. Tudo para quê? Ver os danados dos artistas.... mas, mais uma vez, ficamos a ver navios... OU eles não estavam lá, ou a gente não os reconheceu.. rsrsrs
Nosso almoço foi em um quiosque no posto 9. Mas não recomendo. Muito caro e não gostei da comida e nem do atendimento. Aliás, é preciso abrir um parênteses aqui para fazer um breve comentário. Não vou generalizar e os cariocas que me perdoem, mas salvo alguns poucos (a dona do AP, dois taxistas, a vendedora de óculos em Copacabana, o vendedor da loja do Barra Shopping e o garçom do quiosque no posto 4), o restante tem uma má vontade de atender a gente que dá até medo. A começar pelas caixas do supermercado Princesa, na avenida Princesa Izabel. Logo cedo e elas estão com uma cara feia, parece que estão fazendo um sacrifício enorme em nos atender; os atendentes nos pontos turísticos; motoristas e cobradores de ônibus; garçonete no posto 9; os profissionais que nos atenderam nos 3 restaurantes; vendedores nas lojas do Saara (estes nem se davam ao trabalho de nos mostrar nada. Diziam que a loja ainda estava fechada ou olhavam a gente com cara feia. Credo!!!!!!) e vários outros por onde passamos. Em uma cidade que recebe tantos turistas, achei pouco (ou melhor, quase nada) hospitaleiras as pessoas que nos receberam. E olha que não somos exigentes, mas acredito que dar informação, responder a um obrigado, dar um sorriso ou mesmo olhar para quem está se dirigindo à você não custa nada. A falta destes pequenos gestos causa uma má impressão enorme. E essa impressão é que fica....
No Rio é assim: domingos e feriados, a avenida beira-mar é fechada e muitas, mas muitas, pessoas ficam andando de bicicleta, patins, skate, correndo ou caminhando. Fiquei admirada com a disposição do carioca. Do Leblon, fomos à Ipanema. (No Rio, as praias são divididas por postos para melhor identificação. Não procurei saber, mas acredito que deva ter 1 quilometro entre cada posto. O posto 1 é o Leme. Do posto 2 até 6 é Copacabana. O 7 é a praia do Arpoador. Do 8 ao 9, Ipanema. Do 10 ao 12, Leblon). Se eu estiver errada, me perdoem, mas foi isso que conseguimos descobrir com algumas pessoas de lá.
Voltamos de ônibus, mas paramos uns pontos bem antes do que deveríamos e, por isso, andamos muito por Copacabana. Na Praça do Lido, aos domingos e feriados, tem uma feirinha com lembrancinhas e produtos típicos do Rio. Neste ano, por conta da Copa, a gente só via camisetas, copos, shorts e outros artigos com estampa do Brasil. O jantar ficou por conta da pizzaria embaixo do prédio onde ficamos. A pizza estava muito boa. Ponto positivo. Mas o atendimento!!!!!!!!!! Nota zero. Inclusive, logo que chegamos ouvimos uma mulher gritando que não ia pagar pela pizza porque eles tinham demorado mais de 1 hora e ainda trouxeram a pizza errada. Ela disse que não iria esperar mais 1 hora por outra e saiu sem pagar.
Segunda-feira, dia 21 de abril. Último dia de feriado.... Levantamos cedinho e fomos para o posto 4 em Copacabana. Ali passamos toda a tarde, torrando, literalmente, no sol, que estava muito quente. Enquanto minha mãe ficou na areia, eu e minha irmã andamos à pé 14 quilômetros (7 para ir e 7 para voltar). Fomos do posto 4 até o 9 para conhecer o restante dos locais que faltavam. Demoramos 2 horas. Na hora do almoço fomos comer no primeiro quiosque depois do posto 4, sentido Leme. Vale destacar que o atendimento foi ótimo e a comida, maravilhosa. Sem contar que não ficou caro. Voltamos para o AP às 4 horas da tarde e fomos para rodoviária às 7 (adiantadas, como sempre, esperamos 3 horas pelo ônibus, pois ficamos com medo de ter trânsito por conta do feriado).....
Em resumo, foi um passeio muito bom. Vale a Pena conhecer.
Algumas considerações: as praias de Copacabana são bonitas, mas muito sujas (é um pouco decepcionante), o local é frequentado por muitos mendigos e as ruas fedem a xixi. É preciso tomar certo cuidado com máquinas, celulares, correntes e outros. Enquanto estávamos na areia, vimos uma correria e disseram que era ladrão.
As praias do Leblon e Ipanema são menos sujas e o local “aparenta” mais tranquilidade. Já a praia do Arpoador, embora tenha apenas passado por ela e ficado apenas por alguns minutos, achei mais limpinha e a mais bonita de todas (apenas uma opinião particular minha e de minha irmã). Se tivesse mais tempo, seria a praia do Arpoador que escolheria para passar o dia.
As praias do Leblon e Ipanema são menos sujas e o local “aparenta” mais tranquilidade. Já a praia do Arpoador, embora tenha apenas passado por ela e ficado apenas por alguns minutos, achei mais limpinha e a mais bonita de todas (apenas uma opinião particular minha e de minha irmã). Se tivesse mais tempo, seria a praia do Arpoador que escolheria para passar o dia.
Outra coisa. Estávamos com receio dos preços, pois a reportagens diziam que um picolé custava R$ 10,00. Não foi tudo isso. Os preços não estavam tão altos (por ser praia e um local turístico muito desejado por pessoas de todo o mundo), mas também não estavam tão baratos.
Não poderia deixar de citar a quantidade de táxis circulando pelas ruas do Rio. Tiveram momentos de ter uns 30 parados no farol em frente ao apartamento. E ainda fizeram uma reportagem, dizendo que no Rio falta táxi!!!!!!!
Mas apesar de tudo, o Rio de Janeiro continua lindo!!!!!!
